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Rede social para professores disponibiliza 300 mil planos de aula

TES (sigla em inglês para Times Educational Suplement) é uma plataforma digital de compartilhamento de conteúdos feitos por professores para professores.
Com mais de 1,8 milhão de membros, distribuídos em 197 países, a ferramenta tem disponível mais de 300 mil planos de aula. Em quatro anos de existência, consolidou-se como a maior rede social de docentes do mundo.
De acordo com o editor do TES, Gerard Kelly, o aumento no número de usuários ocorreu de forma espontânea. A vocação para compartilhar conhecimentos tem motivado professores de outros países, além da Inglaterra, a utilizarem os arquivos hospedados pelo site.
Atualmente, os Estados Unidos ocupam o segundo lugar no número de usuários, seguido de Canadá, Austrália, Espanha e Índia. Isso se deve, segundo Kelly, ao fato do site estar inteiramente em Inglês. No Brasil, cerca de 50 mil professores já fazem parte da rede.
Como funciona
Uma equipe de especialistas em diferentes áreas do conhecimento é responsável por triar o material postado pelos professores. Kelly afirma que quando é detectado algum arquivo com direitos autorais, ele é automaticamente eliminado. Caso contrário, tudo pode ser usado e remixado por outros professores.
A página possui ainda um banco de vagas de emprego na área da educação, com oportunidades em diferentes países. Fóruns de discussão, onde os professores podem discutir ideias e ranquear os melhores materiais, completam a proposta.
Para fazer parte da rede, basta cadastrar-se e criar um perfil de usuário. Todo o serviço é gratuito.
Clique aqui para acessar a página do TES

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Curadoria por Luciano Sathler. CLIQUE NOS TÍTULOS. Informação que abre caminhos para a inovação educacional.
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Rede Batista de Educação (RBE) cria Comitê de Inteligência Artificial

Rede Batista de Educação (RBE) cria Comitê de Inteligência Artificial | Inovação Educacional | Scoop.it

Instituição de ensino forma comissão para orientar sobre o uso de inteligência artificial generativa
O primeiro colégio da RBE, o Colégio Batista Mineiro BH-Floresta, completou 106 anos, e para este novo ciclo planeja desenvolver projetos que reforcem os cincos importantes pilares de seu foco de atuação: valores cristãos, ser humano, educação integral, inovação e sustentabilidade. Um destes projetos refere-se ao uso da IA generativa.
Por combinar uma proposta pedagógica inovadora e atenta às necessidades da nova geração de estudantes, a Rede Batista de Educação observa o progresso das ferramentas utilizadas pela inteligência artificial (IA), intensamente acelerada depois da ascensão do ChatGPT.
As tecnologias de IA generativa permitem o desenvolvimento de conteúdos originais, incluindo textos, imagens, vídeos, aplicados em diversos segmentos, entre eles a educação.
A inteligência artificial generativa oferece recursos que podem gerar avanços na qualidade de ensino e aprendizagem e contribuir nas metodologias que privilegiem o protagonismo do estudante e melhorem o planejamento do trabalho pedagógico organizado pelo professor.
Para compreender a inteligência artificial, seus impactos na educação e as estratégias que precisam ser implementadas nos processos que podem usar IA generativa no campo pedagógico dos Colégios da Rede Batista de Educação, a direção-geral criou o Comitê de Inteligência Artificial.
“Um dos pilares dos Colégios da Rede Batista de Educação é a inovação, como a utilização da vertente IA generativa no campo da educação, que enxergamos como um grande potencial na colaboração da nossa missão de educar o ser humano em toda sua integralidade mental, social, física, cognitiva e espiritual”, afirma o diretor-geral da RBE, professor Valseni Braga.
Ainda de acordo com o professor, o Comitê foi criado para qualificar a utilização nos processos dos planejamentos pedagógicos.
“O Comitê avaliará as diferentes soluções da IA generativa que podem ser aplicadas nos processos pedagógicos, visando à inovação e à otimização”, afirma.
Comitê de Inteligência Artificial
O Comitê é formado pelo diretor-geral, professor Valseni Braga, pelo coordenador do Comitê, professor Luciano Sathler, que atua em processos de transformação digital e uso da inteligência artificial na educação e é membro do Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais, pela diretora pedagógica da RBE, Sandra Beconha, pelo diretor administrativo financeiro da RBE, Jean Silveira, pelo gerente de tecnologia da RBE, Luciano Souza, e pela secretária Socorro Santiago.
O convite ao professor Sathler para coordenar o Comitê foi feito por seus estudos, publicações e liderança em processos de transformação digital em instituições de ensino.
“É uma imensa satisfação coordenar os trabalhos junto a profissionais respeitados da Educação Básica e que percebem a relevância criteriosa e responsável do uso da IA generativa na continuidade do ensino de excelência dos Colégios da RBE”, conta o professor Luciano.
As reuniões serão realizadas quinzenalmente. O diretor administrativo financeiro, Jean Silveira, falou sobre os encontros: “O Comitê de Inteligência Artificial analisará todo o esforço da RBE para integrar iniciativas que se utilizam desta nova tecnologia, a IA, aos processos pedagógicos e administrativos, fazendo antes de tudo uma análise crítica das soluções, suas consequências, ganhos, perdas, riscos e contribuições para cada etapa desta aquisição tecnológica”.
Por tratar da educação integral dos colégios da RBE, a diretora pedagógica da Rede, Sandra Beconha, falou sobre a importância de ter um Comitê para argumentar em favor do uso da IA generativa nos processos educativos ligados à ciência, às emoções e à fé.
“Como temos como propósito de vida a educação integral, o Comitê será um gerador de ideias e compromissos para auxiliar o nosso processo de educar cientificamente orientados pelos valores e princípios cristãos, assim como o protagonismo dos estudantes e a individualidade deles no aprendizado, além da utilização de ferramentas que ajudarão o professor em seus processos criativos de formulação de conteúdos e correções”, afirma
Sandra ainda pontua que as reuniões do Comitê também avaliarão os riscos que podem ocorrer na utilização da IA generativa. “Em todos os serviços existem vantagens e riscos, e estes serão devidamente estudados e discutidos, para evitar consequências desnecessárias ao desenvolvimento da educação do estudante e na realização do trabalho do professor”, disse.
Importância da colaboração da TI
A TI da Rede Batista de Educação tem importante papel na elaboração e nos cuidados com os recursos usados pela IA generativa nos Colégios da RBE e na capacitação dos professores, estudantes, famílias.
“É real o impacto do virtual na vida dos estudantes e professores. Quando olhamos para a evolução da tecnologia caminhando para o universo Inteligência Artificial (IA) entendemos que temos um mundo de facilidades e oportunidades que estende por várias áreas, incluindo educação. No caso particular da RBE, a equipe de tecnologia tem investido em pesquisa, tecnologia e padrões de melhores práticas para utilizar o que há de melhor na tecnologia em busca de eficiência e segurança para estudantes, professores”, afirma o gerente da TI da RBE, Luciano Souza.   
Ainda de acordo com Luciano, os sistemas já estão preparados para o uso da IA em favor da educação de qualidade. “A capacitação, monitoramento e o constante estudo de aderença das ferramentas a nossa realidade nos ajuda a caminhar em constate evolução com segurança”, conta.  
O gerente do TI da RBE citou alguns impactos que foram visualizados por sua equipe com o uso da IA. “Educação Personalizada, Ferramentas de apoio avançada, Controle de Acesso, Interatividade, Assistência virtual, Segurança de dados e Eficiência nas informações.”, complementa o gerente da TI da RBE, Luciano Souza.    

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Most Teens Think AI Won't Hurt Their Mental Health. Teachers Disagree

Most Teens Think AI Won't Hurt Their Mental Health. Teachers Disagree | Inovação Educacional | Scoop.it

High school theater teacher Lisa Dyer has noticed in recent years that her students are more reluctant to take risks or make what she calls “big choices” on stage.
As artificial intelligence expands over the next decade—going beyond algorithms suggesting everything from what TV show to watch to what word to type next in a text—she fears her students will be even more hesitant to follow their own instincts.

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Coletânea reúne boas práticas adotadas por estados no Ensino Médio Integral

A Revista das Coletâneas das Rodas de Conversa já está disponível, com a experiência dos estados que participaram das edições das Rodas de Conversa em 2023. A publicação reúne as boas práticas para o Ensino Médio Integral selecionadas nos dois Editais e apresentadas nos encontros do ano passado, em quatro Seminários organizados pelo Instituto Natura.
As Rodas de Conversa EMI existem desde 2020 e têm o objetivo de oferecer um espaço de troca para as equipes técnicas de implantação do Ensino Médio Integral; 17 estados inscreveram suas Boas Práticas nos Edital e participaram desse intercâmbio de conhecimento. Além das iniciativas bem sucedidas, também são apresentados estudos que comprovam os bons resultados do modelo, que coloca a construção do projeto de vida dos alunos, do desenvolvimento da sua autonomia e competência como prioridade máxima dentro da escola.

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Agência Minas Gerais | Fundação João Pinheiro cadastra professores para curso de formação de conselheiros

Agência Minas Gerais | Fundação João Pinheiro cadastra professores para curso de formação de conselheiros | Inovação Educacional | Scoop.it

Chamamento publicado no site da instituição é voltado para servidores públicos ativos do Poder Executivo de Minas Gerais

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Quase 15% dos professores da educação básica no Ceará não têm ensino superior, mostra Censo Escolar - Ceará

Quase 15% dos professores da educação básica no Ceará não têm ensino superior, mostra Censo Escolar - Ceará | Inovação Educacional | Scoop.it
Estado está na 13ª posição no País entre os maiores grupos de docentes sem o Ensino Superior; Educação a Distância qualificada pode ser uma ferramenta para diminuir taxa
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A guerra pelos talentos: estratégias cruciais de benefícios corporativos

A guerra pelos talentos: estratégias cruciais de benefícios corporativos | Inovação Educacional | Scoop.it
Além disso, os benefícios corporativos não se limitam apenas a assistência médica e plano de aposentadoria. Os profissionais de RH estão cada vez mais explorando opções inovadoras, como horários de trabalho flexíveis, programas de bem-estar no local de trabalho, subsídios para educação e desenvolvimento profissional, e até mesmo benefícios relacionados à sustentabilidade e responsabilidade social corporativa.
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Iniciado o pagamento da 1ª parcela do Pé-de-Meia —

Iniciado o pagamento da 1ª parcela do Pé-de-Meia — | Inovação Educacional | Scoop.it
Poupança do ensino médio beneficiará cerca de 2,4 milhões de estudantes em todo o Brasil. Nascidos em janeiro e fevereiro são os primeiros a receber o Incentivo-Matrícula
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MEC notifica 6 instituições por oferecer cursos de Medicina sem autorização – CartaExpressa –

MEC notifica 6 instituições por oferecer cursos de Medicina sem autorização – CartaExpressa – | Inovação Educacional | Scoop.it
Segundo o MEC, o Centro Universitário FACENS, com sede em Sorocaba, e o Centro Universitário Mauá de Brasília, com sede em Taguatinga, deverão comprovar o cumprimento das medidas cautelares em até 15 dias, e terão 30 dias para recorrer.
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Assespro-MG acaba de anunciar parceria com a CertifikEDU

Assespro-MG acaba de anunciar parceria com a CertifikEDU | Inovação Educacional | Scoop.it

A Assespro-MG oficializa parceria com a CertifikEDU Microcertificações com Blockchain e Inteligência Artificial, uma plataforma que se propõe a colaborar com empresas vinculadas à Assespro-MG para garantir segurança e interoperabilidade nas comprovações relacionadas à educação corporativa e experiências profissionais, sendo útil para empresas, Microempreendedor Individual (MEI) e pessoas físicas.
A CertifikEDU possibilita a emissão, guarda e compartilhamento de certificados que comprovem uma efetiva política de visibilização de competências em articulação com o setor produtivo. Aumenta as oportunidades de pessoas e empresas, inclusive MEI, de acordo com o professor Luciano Satlher, CEO da CertifikEDU.
Essa aliança é fundamental, pois está alinhada com os objetivos da Assespro-MG no contexto da empregabilidade no setor de tecnologia. “Via plataforma podemos criar um ambiente que evidencia e promove as pessoas, destacando suas atribuições e aptidões para impulsionar oportunidades de carreira”, frisa o presidente da Associação, Fernando Santos.
Por que utilizar a ferramenta? A plataforma viabiliza registrar, guardar e mostrar ao mundo as conquistas pessoais e profissionais, com a segurança blockchain e o apoio de mecanismos de recomendação que ampliam as chances de ser encontrado por algoritmos.
“A CertifikEDU é a solução completa para emissão e gerenciamento de microcertificados digitais. Fazemos parte de um movimento mundial que valoriza as pessoas e busca ampliar a trabalhabilidade, ao trazer maior visibilidade às suas competências e habilidades”, enfatiza o professor Luciano Satlher.

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Scientists Gave AI an "Inner Monologue" and Something Fascinating Happened

Scientists Gave AI an "Inner Monologue" and Something Fascinating Happened | Inovação Educacional | Scoop.it

To create this contemplative AI, the research team built Quiet-STaR on Mistral 7B, an open-source large language model (LLM) that is, according to the Hugging Face AI community, trained on seven billion parameters and said to be able to outperform the latest version of Meta's Llama model.
Quiet-STaR was programmed, essentially, to show its work when giving reasoning for its outputs, and users of the model were then able to select which response was most accurate. This approach, as the paper notes, resulted in the model being accurate 47.2 percent of the time — which isn't particularly impressive, but an improvement from the 36.3 percent it got without the additional reasoning training.

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Pesquisa aponta crescimento de alunos nos cursos presenciais

Pesquisa aponta crescimento de alunos nos cursos presenciais | Inovação Educacional | Scoop.it

Em 2024, o crescimento no percentual de captação de alunos em cursos presenciais subiu 17,5%, enquanto valor das mensalidades caiu 16,7% nos cursos presenciais e 4,5% nos cursos EAD, o que mostra a estratégia das Instituições  das instituições de ensino superior para atrair novos alunos e mostra as fragilidades do setor. Os dados são de pesquisa realizada pelo Instituto Semesp, centro de inteligência analítica e levantamento de dados sobre o ensino superior. O Semesp é uma entidade que representa mantenedoras de ensino superior do Brasil.
Foram feitas dois levantamentos entre os meses de fevereiro e março de 2024 para medir a captação de alunos e o valor das mensalidades no ensino superior privado no Brasil. De 1º a 17 de março de 2024, a amostra contou com 71 instituições participantes de todas as regiões, sendo 65 mantidas/mantenedoras e seis grupos educacionais. Já na pesquisa Mensalidades Aplicadas no Ensino Superior, realizada entre os dias 21 de fevereiro a 11 de março de 2024, foram pesquisados 105 cursos presenciais e 141 cursos EAD, ofertados por 236 diferentes instituições privadas do ensino superior localizadas em todas as regiões brasileiras. Estatisticamente significativo, o estudo utilizou um misto de técnicas de amostragem estratificada e por conglomerados, contando com uma amostra total de 4.555 observações.
A alta registrada este ano na modalidade presencial ocorre após um longo período de quedas. Entre as instituições privadas participantes da pesquisa e que ofertam cursos presenciais, 52,2% apresentaram crescimento no número de alunos em cursos presenciais no início de 2024.
Conforme a pesquisa, no EAD, esse número chegou a 47,2%. Considerando apenas as instituições que apresentaram aumento, o crescimento médio ficou em 17,5% nos cursos presenciais, contra 17,6% no EAD. No total, o crescimento médio de alunos nas IES privadas chegou a 4,7% em cursos presenciais, contra 5,1% em cursos EAD. Por porte, na modalidade presencial, as IES privadas de pequeno/médio porte (com até 7 mil alunos) registraram crescimento médio de 3,5% no número de ingressantes, contra apenas 1,8% no EAD. As instituições de grande porte (com mais de 7 mil alunos) apresentaram um crescimento médio um pouco maior, de 8,8% nos cursos presenciais, contra 12,8% no EAD.
Valor das Mensalidades
Ao analisar somente os valores nos mesmos cursos das mesmas instituições, em 2024, comparando ao mesmo período de 2023, houve uma queda de 16,7% na mensalidade média de cursos presenciais e de 4,5% nos cursos EAD. Sem considerar os cursos de Medicina, a queda na mensalidade média dos cursos presenciais chegou a 17,7%.
No Brasil, de acordo com a pesquisa realizada pelo Instituto Semesp, o valor médio das mensalidades de cursos presenciais ficou em R$1.132 no primeiro semestre de 2024, montante 3,3 vezes maior do que o aplicado em cursos EAD (R$348) no mesmo período. Sem considerar o curso de Medicina, a mensalidade média ficou em R$1.067.
De modo geral, o valor médio das mensalidades é menor nas instituições grandes (com mais de sete mil alunos), além de apresentar maior variabilidade entre os preços, principalmente em cursos EAD, o que sinaliza que as IES maiores conseguem ofertar preços mais competitivos. Além disso, as instituições sem fins lucrativos apresentam também uma mensalidade média maior do que as com fins lucrativos. Os cursos de bacharelado também costumam ser mais caros: média de R$1.246 em cursos presenciais e R$411 em cursos EAD.
Entre os cursos presenciais pesquisados, Medicina é o mais caro, com média de preço de R$10.156, seguido por Veterinária (R$2.423) e Odontologia (R$2.153). Os cursos presenciais mais procurados como Administração e Direito apresentam, em média, valores menores, R$930 e R$1.141, respectivamente. Já entre os cursos EAD mais procurados, Pedagogia apresenta mensalidade média de R$301 e Administração, R$333.
Novas ações das mantenedoras
Lúcia Teixeira, presidente do Semesp, entidade que representa mantenedoras de ensino superior no Brasil, que tomará posse para o seu segundo mandato, nesta segunda, 25, durante a comemoração de 45 anos da entidade, destacou que, a propósito desses dados, o Semesp adotará novas ações relacionadas a uma das bandeiras da entidade, que é a conscientização da sociedade brasileira e das próprias instituições sobre o valor da educação, objeto de uma campanha realizada em 2020 pela entidade.
“A redução nos valores das mensalidades para a captação de alunos coloca em risco o próprio futuro do setor. Além disso, a reputação de uma instituição é fundamental para a captação de alunos e tem peso considerável na escolha do estudante”, ponderou a presidente.
Descontos nas Mensalidades
Outro aspecto revelado pela pesquisa é que de forma geral, 29,2% das instituições de ensino superior que ofertam cursos presenciais e 28,9% das que ofertam EAD oferecem desconto pontualidade para pagamento das mensalidades no dia do vencimento para novos alunos. O principal motivo é a ampla oferta de descontos nos valores das mensalidades no ato da matrícula para garantir o ingresso do aluno.
Entre as IES que oferecem desconto pontualidade, 49,7% concedem descontos de até 20% para cursos presenciais, e 60,8% das IES oferecem descontos superiores a 50% em cursos EAD. Além disso, a faixa de descontos aplicados nos cursos presenciais é menor do que nos cursos a distância: 30% de desconto em cursos presenciais e 50% em cursos EAD.
“Esses percentuais de descontos são maiores do que os observados em pesquisas anteriores, o que pode indicar um esforço do setor para atrair novos alunos em meio à crise financeira enfrentada nos últimos anos”, destacou Rodrigo Capelato, economista e diretor-executivo do Semesp. “Essa situação também tem pressionado o resultado financeiro das instituições e caracteriza uma preocupante fragilidade do segmento do ensino superior privado em relação aos valores praticados e custos das IES”, disse ele.

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Nova reforma do ensino médio​

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Projeto do governo foi alterado na Câmara e seguiu para votação no Senado. Texto aprovado foi o substitutivo do relator, deputado Mendonça Filho (União-PE), ao Projeto de Lei 5230/23, de autoria do Poder Executivo. Conheça os principais pontos da proposta e a lei em vigor, aprovada em 2017
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MEC incentiva mensalidades menores para beneficiados do Fies 

MEC incentiva mensalidades menores para beneficiados do Fies  | Inovação Educacional | Scoop.it

Ministério da Educação (MEC) publicou a Portaria nº 239/2024, que ajusta termos das regras sobre a cobrança de encargos educacionais praticada pelas instituições de educação superior participantes do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Com isso, essas instituições poderão oferecer aos beneficiários do Fies ou do Fies Social valores de mensalidades menores do que os cobrados dos demais estudantes. O novo normativo foi publicado na sexta-feira, 22 de março, no Diário Oficial da União (DOU), alterando a Portaria nº 209/2018. 
Os ajustes definidos pela atual portaria oferecem uma segurança jurídica às instituições de educação superior participantes do Fies. Com isso, elas podem conceder vantagens financeiras aos estudantes beneficiados pelo Fies Social, sem que isso as obrigue a estender as mesmas condições e valores aos demais estudantes beneficiados pelo programa que não preenchem os requisitos exigidos pelo Fies Social, por exemplo. 

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On-boarding your AI Intern - by Ethan Mollick

On-boarding your AI Intern - by Ethan Mollick | Inovação Educacional | Scoop.it
Just Me Tasks are those where the AI is not useful and only gets in the way, at least for now. They might also be tasks that you believe strongly should remain human, with no AI help. As AI improves, the latter category likely becomes more important than the former.

Delegated Tasks are those that you assign the AI, and which you expect to review and offer oversight (remember, the AI makes stuff up all the time), but ultimately do not want to spend a lot of time on. This is usually stuff you really don’t want to do and is low importance, but time consuming. You are going to hope that AI keeps getting better at this in the future.

Centaur Tasks. Gary Kasparov popularized the term centaur for tasks that combine human and AI work, like the half-human/half-horse of myth. Centaur tasks are those that you will learn to integrate AI deeply into your workflow and work. For example, when I am writing something that is more technical than a blog post (these tend to be mostly Just Me Tasks for now, hence the grammar errors), I will throw paragraphs and even sentences to the AI for help, have Bing look up sources and explain them in different ways, and generally move back and forth between multiple AIs and my own work. It stops me from ever losing momentum, and often gives me ideas I never could have come up with before. Centaur tasks are where AI becomes most valuable. Figure out a few of these, if you can.

Automated Tasks are ones you leave completely to the AI, and don’t even check on. Perhaps there is a category of email that you just let AI deal with, for example. This is likely to be a very small category… for now. Today, AI makes too many mistakes to use in an automated fashion. (Though, for example, I often ask it to write Python programs to solve problems, and I don't know Python so I just use whatever code it tells me). You will want to keep an eye on the growing capabilities of AI in the future.
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Michio Kaku: 'A essência da inteligência é ver o futuro e não saber das coisas', diz físico visionário

Michio Kaku: 'A essência da inteligência é ver o futuro e não saber das coisas', diz físico visionário | Inovação Educacional | Scoop.it
A BBC Mundo entrevista o renomado físico que se tornou conhecido por seu trabalho na ciência popular, especialmente por suas observações sobre o futuro.
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Ensino Médio Integral chega a 512 escolas do Ceará

Em 2024, o Ensino Médio Integral no Ceará cresceu. A expansão do modelo no estado levará a política integral a 512 unidades de ensino, beneficiando 177 mil estudantes. Com 29 novas escolas ofertando a jornada prolongada e a política que dá protagonismo aos jovens, 75% da rede estadual será contemplada com o Ensino Médio Integral, que no estado compreende tanto escolas propedêuticas como as de educação profissional. A meta do estado é universalizar a rede para tempo integral até 2026, isto é,  garantir que todas as escolas de ensino médio ofertem uma proposta de escola voltada para o projeto de vida do estudante. 

Estão incluídas nesta nova etapa de expansão uma Escola Estadual de Educação Profissional, duas de Ensino Médio e Profissional do Campo e 26 de Ensino Médio em Tempo Integral. As novas escolas em tempo integral estão em 21 municípios, com destaque para a capital, Fortaleza, que tem sete das novas unidades contempladas.
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Geração de vagas com ensino superior cresce 438%, mas salários estão mais baixos

Geração de vagas com ensino superior cresce 438%, mas salários estão mais baixos | Inovação Educacional | Scoop.it
Para além do crescimento na geração de postos de trabalho com carteira assinada, o mercado de trabalho começou o ano com um avanço expressivo na abertura de vagas para profissionais com maior escolaridade, segundo um estudo do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) obtido com exclusividade pelo Estadão/Broadcast.

Em meio ao aquecimento do emprego, o saldo de contratações de pessoas com graduação completa superou em mais de cinco vezes o resultado do mesmo período do ano passado. No entanto, os salários estão menores.

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No grupo de contratados com Ensino Superior Completo ou mais, o saldo de empregos formais cresceu de 3.135 em janeiro de 2023 para 16.879 em janeiro de 2024, um salto de 438,4%. Em termos de volume, o saldo global de 180,395 mil vagas abertas foi puxado, majoritariamente, pela contratação de pessoas com Ensino Médio Completo ou Ensino Superior Incompleto, grupo cujo saldo de vagas passou de 61.689 em janeiro de 2023 para 118.517 postos em janeiro de 2024, um aumento de 92,1%.

O estudo do Ibre/FGV compila dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), do Ministério do Trabalho.

"Isso é benéfico para a nossa economia. Porque, do ponto de vista do trabalhador, nós estamos conseguindo gerar empregos de maior qualidade, que garantem uma maior segurança em termos de direitos. Ele tem seus direitos garantidos pela CLT. E quando a gente olha a composição, ela está um pouco melhor do que tínhamos antigamente, com uma maior quantidade de trabalhadores com ensino superior completo, que geralmente são trabalhadores com maior produtividade, porque eles tendem a ter habilidades muito específicas, devido à sua formação. Eles contribuem também porque, em média, tendem a ganhar mais do que os trabalhadores com menores níveis educacionais. Então a elevação desses trabalhadores com ensino superior pode melhorar tanto a composição da nossa mão de obra do segmento formal, como também repercutir um pouco nos salários", resumiu Janaína Feijó, pesquisadora da área de Economia Aplicada do Ibre/FGV.


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Mercado de trabalho tem gerado vagas para o ensino superior
Foto: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil / Estadão
Empregos mais bem remunerados tendem a aumentar a renda média obtida do trabalho no País. Considerando os salários por nível de escolaridade, os rendimentos dos trabalhadores com ensino superior completo foram, em média, mais que o dobro dos salários dos demais níveis de escolaridade, tanto entre admitidos quanto entre os desligados.

No entanto, o salário médio de admissão dessa categoria com maior escolaridade, que ficou em R$ 4.257 em janeiro de 2024, foi o único a registrar queda se comparado a janeiro de 2023, quando era de R$ 4.335, recuo de 1,8%.

Entre os demitidos, os trabalhadores com ensino superior completo também foram os únicos a contrariar a tendência de alta na remuneração em relação a um ano antes: o salário médio permaneceu praticamente estável, com ligeiro aumento de apenas 0,1%, passando de R$ 4.508 em janeiro de 2023 para R$ 4.512 em janeiro de 2024.

Segundo Feijó, o movimento sinaliza que o mercado de trabalho permanece melhorando, especialmente nessas vagas mais produtivas, mas ainda não se encontra aquecido a ponto de pressionar os salários desses trabalhadores.

"Provavelmente as vagas que estão surgindo não estão pagando tão bem quanto as vagas para essa mesma formação no passado", disse Feijó. "Pode ser que seja uma coisa temporária."

A pesquisadora frisa, porém, que não espera manutenção de saldos tão positivos nas próximas divulgações do Caged. Os dados referentes a fevereiro serão divulgados nesta quarta-feira, 27, pelo Ministério do Trabalho.

"Esse bom desempenho agora em janeiro provavelmente não vai continuar nos próximos meses. Nós temos vários problemas e dilemas macroeconômicos para serem resolvidos, a questão fiscal, temos ainda um cenário de muita estabilidade para o setor empresarial. Tudo isso pode vir a comprometer esse bom desempenho que a gente viu em janeiro", previu Feijó.

Em janeiro, foram abertas 180.395 novas vagas com carteira assinada no País, alta de 100,4% ante o resultado de janeiro de 2023. Analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast estimam um saldo mediano de 232,5 mil novas vagas em fevereiro de 2024, devido a influências sazonais positivas. A tendência, porém, é que o ritmo de contratações diminua ao longo de 2024, diz a pesquisadora da FGV.


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"O mercado de trabalho tende a caminhar conjuntamente com o cenário macroeconômico. Quando a gente observa que a economia está tendo desaceleração, isso vai ser sentido no mercado de trabalho de alguma forma", justificou Feijó.
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Desigualdade entre brancos e negros no ensino vai da alfabetização à universidade

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Dados divulgados pelo IBGE apontam que a parcela da população preta e parda que acessa o ensino superior ainda é quase a metade do que a branca
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AI is about to completely change how you use computers | Bill Gates

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In 5 years, agents will be able to give health care advice, tutor students, do your shopping, help workers be far more productive, and much more
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Pé-de-Meia vai beneficiar mais de 2,4 milhões de estudantes

Pé-de-Meia vai beneficiar mais de 2,4 milhões de estudantes | Inovação Educacional | Scoop.it
Ministro Camilo Santana, ao lado do Presidente Lula, entregou os primeiros cartões para estudantes de ensino médio dos 26 estados brasileiros e do Distrito Federal
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Governo propõe vagas de ensino técnico para reduzir dívida de estados

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresentou, nesta terça-feira (26), o Programa Juros por Educação, um pacto para reduzir os juros da dívida dos estados com a União. Em contrapartida, os estados devem aumentar as vagas para alunos no ensino médio técnico em suas redes de educação.

A proposta foi detalhada em reunião do ministro Haddad com governadores de entes devedores, como Tarcísio de Freitas (São Paulo), Cláudio Castro (Rio de Janeiro), Eduardo Leite (Rio Grande do Sul) e Romeu Zema (Minas Gerais). Este foi o quinto encontro com autoridades estaduais para tratar sobre a questão da dívida.

O saldo devedor acumulado dos estados atinge a cifra de R$ 740 bilhões. Desse montante, os quatro estados – São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas Gerais – devem R$ 660 bilhões, equivalente a 90% do estoque da dívida.

“Com essa proposta, o governo federal busca criar um pacto nacional em prol da formação profissional dos jovens no ensino médio, o que além de melhorar a empregabilidade e renda desses jovens, ajudará a construir um país com crescimento econômico estruturalmente maior e com estados com finanças públicas saneadas”, explicou o Ministério da Fazenda, em comunicado.

De acordo com a pasta, 7,7 milhões de alunos estão matriculados no ensino médio (85% de responsabilidade dos estados), mas apenas 1,1 milhão estão integradas à formação profissional e somente 20% são de tempo integral. O Ensino para Jovens e Adultos (EJA) médio com formação técnica possui apenas 40 mil matrículas no Brasil.

“O programa Juros pela Educação tem potencial de mudar essa realidade e em poucos anos dar um salto no ensino técnico e se igualar a nações desenvolvidas”, explicou.

A meta do programa é chegar na média dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que tem 37% de matrícula de jovens de 15 a 19 anos em ensino médio vinculado à educação profissional. Para atingir a marca, o objetivo é matricular mais de 1,6 milhão de jovens nessa modalidade, o dobro do atual.

“Se todos os estados que possuem dívidas com a União aderirem ao programa é possível atingir a média da União Europeia, hoje na casa de 50%”, informou o Ministério da Fazenda.

Programa
Os estados que aderirem ao pacto terão uma redução temporária, de 2025 a 2030, das taxas de juros aplicadas aos contratos de refinanciamento de dívidas. A meta é ter mais de 3 milhões de alunos matriculados no ensino médio técnico até 2030. Os entes federados que atingirem as suas metas de expansão de matrículas em até seis anos terão redução permanente na taxa de juros.

O Programa Juros por Educação estará aberto para todos os estados da federação. Aqueles que não possuem dívida com a União ou dívidas de menor valor terão acesso prioritário a linhas de financiamentos e outras ações de apoio a expansão da educação técnica.

“Além de trazer alívio fiscal, o programa fomenta a educação profissionalizante, beneficiando todos os setores da economia, com incremento sustentável da produtividade e crescimento econômico. A projeção aponta para um incremento estrutural de mais de 2% do PIB [Produto Interno Bruto – soma das riquezas do país] como um todo, além de impactos na renda, no desempenho escolar geral e redução dos índices de criminalidade”, acrescentou o Ministério da Fazenda.

O estado que aderir ao programa poderá optar por diferentes taxas de juros, com contrapartidas distintas. A uma taxa de juros real de 3% ao ano, o estado precisa aplicar ao menos 50% da economia proporcionada pela redução dos juros na criação e ampliação de matrículas no ensino médio técnico. Ao aderir a faixa que dá juros reais a 2,5% ao ano, o ente federado precisa aplicar ao menos 75% da economia na ampliação de matrículas. Já a faixa com os juros mais baixos (2% ao ano) os estados precisam investir 100% do que foi economizado com juros na educação técnica.

De forma adicional, independentemente da adesão ao Juros por Educação, os entes federados poderão, ainda, reduzir a taxa de juros em 0,5%, desde que realizem amortização extraordinária de 10% do saldo devedor, ou ter 1%, de redução desde que realizem amortização extraordinária de 20% do saldo devedor.

Essas amortizações poderão ser realizadas em ativos, incluindo participações em empresas públicas e sociedades de economia mista. Com as amortizações extraordinárias, a taxa de juros real dos contratos poderá chegar a 1% ao ano.

Endividamento
O endividamento dos estados com a União é devido a empréstimos diretos feitos pelo governo federal a esses entes ou nas situações em que os estados contratam crédito no mercado financeiro, tendo a União como garantidora. Em fevereiro de 2024, por exemplo, o Tesouro Nacional pagou R$ 1,22 bilhão em dívidas atrasadas de estados, de acordo com o mais recente Relatório de Garantias Honradas pela União em Operações de Crédito.

Nesse caso, o Tesouro cobre a dívida vencida mas cobra as contragarantias, como a retenção de repasses da União para o ente devedor - como receitas dos fundos de participação e Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), além de multa, juros e custos operacionais.

Em declaração recente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que é obrigação do governo federal “sentar e tentar encontrar uma solução” para a questão.

Na semana passada, Lula recebeu o governador Cláudio Castro no Palácio do Planalto, que informou a intenção do estado do Rio de Janeiro de ingressar com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para rediscutir a dívida.

Recuperação fiscal
Nos últimos anos, decisões do STF impediram a execução das contragarantias de vários estados em dificuldade financeira. Posteriormente, a corte mediou negociações para inclusão ou continuidade de governos estaduais no regime de recuperação fiscal (RRF), que prevê o parcelamento e o escalonamento das dívidas com a União em troca de um plano de ajuste de gastos. Goiás, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul fecharam acordos com o governo federal.

No início da pandemia de covid-19, a corte concedeu liminar para suspender a execução de garantias em diversos estados. Algumas contragarantias de Minas Gerais também não foram executadas por causa de liminares concedidas pelo Supremo.

Com a adesão do estado do Rio de Janeiro ao RRF, no fim de 2017, o estado pôde contratar novas operações de crédito com garantia da União, mesmo estando inadimplente. No fim de 2020, o ministro Luiz Fux, do STF, concedeu liminar mantendo o Rio de Janeiro no regime de recuperação fiscal. Em junho do ano passado, o estado, em acordo mediado pelo STF, concluiu as negociações com a União para continuar no RRF.

Também em junho de 2022, o Rio Grande do Sul fechou acordo com a União e teve o plano de recuperação fiscal homologado. O plano permite que o estado volte a pagar, de forma escalonada, a dívida da União, cujo pagamento estava suspenso por liminar do Supremo Tribunal Federal desde julho de 2017. Em troca, o governo gaúcho deverá executar um programa de ajuste fiscal que prevê desestatizações e reformas para reduzir os gastos locais.

Em maio de 2020, o STF autorizou o governo goiano a aderir ao pacote de recuperação fiscal em troca da adoção de um teto de gastos estadual. Em dezembro de 2021, Goiás assinou a adesão ao RRF, que permite a suspensão do pagamento de dívidas com a União em troca de um plano de ajuste de gastos.

Minas Gerais é único estado endividado que não aderiu ao RRF. Em julho de 2022, o ministro Nunes Marques, do STF, concedeu liminar que permite ao governo mineiro negociar um plano de ajuste com a União sem a necessidade de reformar a Constituição estadual. No mesmo mês, o Tesouro Nacional publicou uma portaria autorizando o governo de Minas a elaborar uma proposta que oficialize o ingresso no programa.

Atualmente, a Assembleia Legislativa analisa um projeto de lei do RRF estadual. Em novembro do ano passado, o governo concordou com a proposta do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), de federalizar as estatais mineiras para pagar as dívidas do estado com a União. Em dezembro, Nunes Marques prorrogou a data-limite de adesão ao RRF para 20 de abril deste ano.
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Menos comparações, mais inspiração: o que podemos aprender com modelos internacionais de educação

Menos comparações, mais inspiração: o que podemos aprender com modelos internacionais de educação | Inovação Educacional | Scoop.it
Adriana Martinelli destaca a importância de absorver boas experiências para inovar na educação pública brasileira e como o tema estará presente na Bett Brasil 2024
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Como fica a propriedade intelectual em tempos de IA Generativa? •

Como fica a propriedade intelectual em tempos de IA Generativa? • | Inovação Educacional | Scoop.it
No estudo "Tecnologias digitais e direitos autorais: Tendências internacionais e implicações para países em desenvolvimento", da professora Mariana Valente, ela destaca que a política de propriedade intelectual precisa se adaptar aos contextos econômicos e sociais, com base em evidências e alinhada às prioridades de políticas públicas e desenvolvimento. É importante que os reguladores de cada país considerem os contextos locais na hora de analisar as empresas que simplesmente compram dados pessoais ou conteúdo postado em redes sociais para treinar as IAs Generativas. O risco de prejudicar a privacidade das pessoas ou até cometer plágio é muito grande.
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Quanto custa fazer faculdade particular? Mensalidade média de cursos presenciais é de R$ 1.132; na EAD, R$ 348

Quanto custa fazer faculdade particular? Mensalidade média de cursos presenciais é de R$ 1.132; na EAD, R$ 348 | Inovação Educacional | Scoop.it

No ensino superior privado, a mensalidade cobrada pelas instituições de ensino varia significativamente dependendo do regime das aulas: cursos presenciais custam mais do que o triplo dos aplicados à distância (R$ 1.132 x R$ 348).
É o que mostra um estudo do Instituto Semesp, divulgado nesta segunda-feira (25), a partir de dados de 236 centros acadêmicos, faculdades e universidades das cinco regiões brasileiras, entre fevereiro e março de 2024.
Os últimos dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) vêm mostrando um crescimento avassalador da EAD, principalmente em cursos de licenciatura: o número de professores que se formaram à distância no ensino privado mais do que dobrou em uma década: saltou de 28,2% (2002) para 60,2% (2022). No mesmo período, houve uma queda na qualidade dessas graduações, acendendo um alerta no Ministério da Educação (MEC).
➡️As mensalidades mais baixas são justamente um dos grandes chamarizes da EAD. Em uma provável tentativa de recuperar parte do mercado, as instituições reduziram os preços dos cursos presenciais entre 2023 e 2024, mostra o Semesp: considerando a inflação, houve uma queda de 16,7% nos valores cobrados, em oposição a uma redução menor (de 4,5%) nas tarifas de graduações à distância.

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Quando a educação encontra a inovação

Quando a educação encontra a inovação | Inovação Educacional | Scoop.it

Quando pensamos em inovação na educação, imediatamente pensamos na sala de aula. Apesar de estar lá a grande demanda e o grande desejo de ver melhorias, nem sempre é na classe que a inovação acontece.
Neste artigo, vamos falar de inovação educacional nos mais diferentes aspectos, passando pelo pedagógico, claro, mas também pela gestão e por operações, por exemplo. Ao final, espero que esse conteúdo sirva de visão para a instituição em que você atua ou para levar para a escola em que suas crianças estudam.
Nos últimos anos, alguns países têm se destacado nesse tema, como a Finlândia, que proporciona ambiente menos formal e colaborativo, com individualização do ensino; Singapura, que adota muita tecnologia e focou na formação de professores para entregar uma educação melhor aos seus alunos; Nova Zelândia, que tem foco na aprendizagem centrada no aluno e na incorporação da cultura Maori no currículo escolar; e os Estados Unidos, que usam, há tempos, a aprendizagem baseada em projetos, ao lado da personalização do aprendizado e da tecnologia para sala de aula, para citar alguns.
Vale dizer que inovação não necessariamente usa tecnologia, mas é qualquer melhoria em produtos, serviços e processos. E é o que acontece na Alpha School, em Austin, no Texas, que foi fundada por MacKenzie Price há 10 anos.
Lá, a educação – dependendo da faixa etária dos estudantes – é por projetos que envolvem as diversas disciplinas. Mas o que me chamou mesmo a atenção é que eles têm apenas duas horas de aula por dia. Isso mesmo! Duas horas para obter o mesmo conhecimento do período letivo integral, sem nenhum prejuízo nos resultados.
Ao contrário, no tempo restante, além do desenvolvimento dos projetos, os estudantes têm a chance de lapidar suas competências socioemocionais, melhorando as chances de terem mais sucesso no mercado de trabalho e na vida pessoal. Aqui no Brasil, a Lumiar segue a mesma linha, gerando interesse de outros atores no modelo também.
Em Pequim, o The Future School Program vai em um caminho semelhante, no que diz respeito aos projetos. Desde 2011, challenge-based learning (CBL) foi adotado e o formato de aula tradicional, com palestras de um professor, deixou de existir, dando lugar ao ensino e aprendizagem individuais, fazendo ótimo uso do poder da tecnologia.
E, já que estamos falando de tecnologia, temos visto algumas iniciativas interessantes e outras verdadeiramente impactantes acontecerem.
Há cerca de 10 anos, realidade aumentada estava arranhando a superfície da inovação nas escolas. Um pouco depois, a realidade virtual bateu na porta, seguida da realidade mista, que combina ambas e que vimos com mais clareza com o lançamento do Apple Vision Pro.
INOVAÇÃO NÃO NECESSARIAMENTE USA TECNOLOGIA, MAS É QUALQUER MELHORIA EM PRODUTOS, SERVIÇOS E PROCESSOS.
Mas, apesar do potencial de melhorar a aprendizagem – especialmente em conjunto com a personalização do ensino –, essas tecnologias têm custos que ainda inviabilizam sua adoção em escala.
Quem já usa esses ambientes imersivos, no entanto, aprecia a possibilidade de, por exemplo, aprender sobre uma determinada cultura por meio de viagens pedagógicas virtuais ou ver, em três dimensões, a molécula da água flutuando em frente aos olhos.
Por outro lado, quem produz essas tecnologias acredita que deixarão de ser interessantes, para alcançar o impacto que merecem, nos próximos dois anos.
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL APLICADA À EDUCAÇÃO
Ao falar em impacto na educação, impossível não pensar em inteligência artificial e em todas as suas aplicações em sala de aula. Na verdade, ela potencializa abordagens que já encontraram seu espaço, como a gamificação, que estimula os estudantes – como faz o Duolingo. Bem aplicada, a IA pode até dizer como eles se sentem emocionalmente, como faz a brasileira U4Hero.
A IA pode ainda dar novo impulso à tão desejada personalização do ensino – que tem o poder de melhorar o desempenho de cada estudante, ao entender como cada um aprende –, como faz a também brasileira Blox, por exemplo.
A ANÁLISE DE DADOS É MAIS UMA TENDÊNCIA CRUCIAL QUE PODE PERMITIR, ENTRE OUTRAS COISAS, ENTENDER O JEITO DE CADA UM APRENDER.
Mas não é “só isso” que a inteligência artificial faz. Ela é capaz de muito mais, mas tem de ser usada de forma bem estratégica, para não correr o risco de reduzirmos o pensamento crítico dos nossos jovens.
Algumas aplicações possíveis são, por exemplo, analisar objetivos e características de estudantes adultos de idiomas e usar a IA para ajudar os professores a traçar as melhores estratégias para o desenvolvimento integral e mais rápido dessas pessoas, como tem feito, de forma ainda experimental, a Wort Idiomas.
Ou ajudar educadores a traçar planos de aula muitas vezes individualizados, a partir da compreensão da experiência de colegas e dos melhores resultados, o que tem sido feito no próprio ChatGPT. Ou, ainda, como faz a hispano-italiana Learn with Leo, para tutorar, em praticamente qualquer idioma, os estudantes em suas tarefas e estudos.
Um uso prático em sala de aula que me encanta muito foi quando professores, na contramão do pensamento regular, ao invés de banir o ChatGPT abraçaram a inovação, um ano atrás (o que é quase a eternidade para inteligência artificial), e passaram a analisar como os alunos pediam as informações à IA e, principalmente, como verificavam a veracidade e acurácia desse conteúdo.
Isso para citar somente algumas iniciativas. Tem muito mais por aí e muito, muito mais por vir.
Só para não terminar com a óbvia IA, a análise de dados é mais uma tendência crucial que pode permitir, entre outras coisas, entender, como nunca havia sido possível, o jeito de cada um aprender, as dificuldades peculiares, entender padrões e dar escala à educação de qualidade e efetiva – junto com a computação em nuvem – para que ela alcance até quem está onde não estamos acostumados a olhar.

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A ofensiva conservadora na educação

A ofensiva conservadora na educação | Inovação Educacional | Scoop.it
A maior parte dos projetos de lei estabelece mais vigilância nas escolas públicas e privadas, com instalação de câmeras, segurança privada e detector de metais – uma reação aos ataques violentos em escolas, no ano passado. O PL 2207/2023, do deputado Cabo Gilberto Silva (PL-PB), vai além. Ele quer autorizar o “uso de arma de fogo para professores e demais agentes da Educação nas escolas”. O projeto está na Comissão de Educação.
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