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Falta interesse de professor por carreira, diz estudo

Falta interesse de professor por carreira, diz estudo | Inovação Educacional | Scoop.it

Apesar de haver escolas sem professores no Brasil, o número de licenciados entre 1990 e 2010 seria suficiente para atender à demanda atual por docentes. É o que revela a pesquisa inédita do professor José Marcelino de Rezende Pinto, da USP (Universidade de São Paulo). Faltam, portanto, profissionais interessados em seguir carreira dentro da sala de aula.

O estudo aponta para a necessidade de tornar a profissão mais atrativa e de incentivar a permanência estudantil na área. Isso porque o número total de vagas na graduação é três vezes maior que a demanda por professores estimada nas disciplinas da educação básica. Em todas as áreas, só as vagas de graduação nas universidades públicas já seriam suficientes para atender à demanda.

Para realizar a pesquisa, o autor cruzou a demanda atual por profissionais na educação básica com o número de formados nas diferentes disciplinas curriculares entre 1990 e 2010. Assim, apenas em física é possível afirmar de fato que o número de formandos não é suficiente para suprir a necessidade.

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Curadoria por Luciano Sathler. CLIQUE NOS TÍTULOS. Informação que abre caminhos para a inovação educacional.
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Representantes do Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais participam do GEduc 2024 em São Paulo

Representantes do Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais participam do GEduc 2024 em São Paulo | Inovação Educacional | Scoop.it

A 22ª edição do GEduc, realizada presencialmente de 3 a 5 de abril no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo, foi um marco importante para o fortalecimento da gestão e dos ecossistemas educacionais. Sob o tema "Educação por essência: Construindo trajetórias", o evento reuniu especialistas para uma imersão em palestras e debates de alto nível. Entre os temas abordados nesta edição, destacaram-se questões como educação especial e inclusão escolar, a importância e estratégias de desenvolvimento das competências socioemocionais, o uso de dados para uma gestão mais estratégica e assertiva, seja da sala de aula ou da instituição, inovação pedagógica e uso de inteligência artificial (IA) na aprendizagem, entre outros.
Os representantes do Conselho Estadual de Educação (CEE-MG) participaram ativamente, discutindo políticas educacionais, gestão escolar e inovação pedagógica. O Prof. Dr. Luciano Sathler Rosa Guimarães, membro do CEE-MG e do Conselho Deliberativo do CNPq, liderou a mesa XIII no "Fórum de Inovação Acadêmica" do GEduc, na manhã do dia 4 de abril. O painel contou com a participação do Prof. Global Gil Giardelli, que discutiu o impacto da inteligência artificial no futuro do trabalho e da educação. Bruno Piubeli, da Edpuzzle, e Guilherme Pereira, da FIAP, abordaram as tendências tecnológicas e o papel da inteligência artificial na educação. A Pró-reitora de Inovação da PUC Campinas, Camila Brasil Gonçalves Campos, compartilhou suas perspectivas sobre as mudanças necessárias para a inovação acadêmica, e Idelfranio Moreira, do Grupo SAS de Fortaleza, enfatizou a urgência da transformação das escolas diante dos desafios contemporâneos.
"Foi muito importante contar com a presença dos membros do Conselho Estadual de Educação no evento, assim como representantes do Sinepe. Tivemos uma boa delegação de Minas Gerais, o que permite nos manter atualizados sobre o que está acontecendo no país e no mundo. Essa constante atualização demanda uma transformação, começando por uma mudança em nosso mindset, em nossa mentalidade, para depois mudarmos processos e a nossa concepção de escola, colocando o nosso aluno no centro e a aprendizagem em destaque. A partir dessa mudança de perspectiva, poderemos selecionar as melhores tecnologias e parcerias para impulsionar essa transformação”, ressaltou Luciano Sathler.
As Conselheiras do CEE - MG, Girlaine Oliveira Figueiró, Juliana de Carvalho Moreira e Claudia Maria Fradico Lucas também estiveram presentes e expressaram seu entusiasmo com as discussões promovidas durante o evento. “É imprescindível ao Conselho Estadual de Educação, como órgão normativo, participar deste evento, onde podemos ver os desafios da gestão educacional frente às estratégias tecnológicas para uma nova educação, como também as inúmeras possibilidades de integrar o público e o privado, fortalecendo ações já existentes e articulando as inovações tão necessárias à garantia da qualidade da Educação Básica no Sistema de Ensino de Minas Gerais.”, afirmou Girlaine Figueiró Oliveira, Presidente na Comissão de Acompanhamento da Implementação da Reforma do Ensino Médio.
Juliana de Carvalho Moreira, Presidente da Câmara de Ensino Médio do CEE-MG, enfatizou que "O GEduc é um espaço privilegiado para o compartilhamento de experiências, dores e boas práticas com gestores de todo o país, além de proporcionar atualizações sobre as tendências e inovações do mercado educacional." Segundo Juliana, o Painel "Ações colaborativas para a prevenção de violência na comunidade escolar", com a apresentação do trabalho desenvolvido pela OAB e o TJSC, bem como a exposição da experiência de Sobral, no Ceará, conduzida pelo Secretário Municipal de Educação Francisco Herbert Lima Vasconcelos, mereceram destaque especial.
A participação dos membros do Conselho Estadual de Educação no GEduc é uma oportunidade para a reflexão acerca dos desafios e soluções no âmbito da educação, tanto no ensino básico, quanto no superior. A busca pela excelência educacional, que é a essência da missão do CEEMG, requer uma análise contínua das necessidades e expectativas da comunidade educacional para aprimorar os sistemas normativos em todos os níveis de ensino, impulsionando o avanço qualitativo e contribuindo para o fortalecimento do Sistema Estadual de Ensino de Minas Gerais.
Sobre o GEduc
O Congresso de Gestão Educacional acontece há 21 anos, reunindo os principais especialistas da área em três dias de imersão que envolvem palestras e debates de alto nível. O evento é promovido pela HUMUS, empresa que realiza capacitações para gestores de universidades e escolas, além de possuir soluções em consultoria e seleção de profissionais – serviços também exclusivos para o segmento educacional.

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Dia 1 - Encerramento - 2º Congresso Brasileiro de Administração da Educação.

2º Congresso Brasileiro de Administração da Educação
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5 Impactos da Inteligência Artificial nas estruturas organizacionais

5 Impactos da Inteligência Artificial nas estruturas organizacionais | Inovação Educacional | Scoop.it

O maior evento de inovação do mundo, o SXSW, deixou claro que um novo modelo de trabalho, no qual as tarefas técnicas, repetitivas, até textos e vídeos serão executados por Inteligência Artificial não é uma questão de “se”, mas uma questão de “quando”.
Em contrapartida, um estudo do Edelman Trust Barometer de 2024 revelou que apenas 30% dos líderes empresariais apoiam ativamente a adoção da Inteligência Artificial como uma força transformadora para os negócios, enquanto 35% ainda resistem a essa ideia.
Claro que não é simples e nem barato implementar, capacitar e democratizar o acesso à Inteligência Artificial, mas certamente resistir à inovação é uma ameaça maior aos empregos do que a própria tecnologia. Diante desse cenário, olhar para esses líderes de Recursos Humanos tão interessados no download do SXSW 2024 é um tanto quanto animador.
Pensando no papel estratégico e fundamental que o RH vai ter nesse mercado em grande transformação, o vice-presidente da Exame Corporate Education, Bruno Leonardo, promoveu um encontro, em São Paulo, para apresentar uma curadoria exclusiva de tendências direto do SXSW para o futuro da área de gente. 
Explorando novas possibilidades oferecidas pela IA 
Se em 2023 o Chat GPT foi a ferramenta que mostrou ao mundo o potencial da Inteligência Artificial, transformando a forma como produzimos conteúdo, em 2024 o mercado já conta com mais de 12 mil ferramentas de IA capazes de atuar em mais de 16 mil tarefas, simplificando, acelerando e maximizando resultados. 
Vídeos, fotos, artigos, posts, sites, apresentações de slides, tradução simultânea, resumo, análise de dados, rastreio de produtividade, relatórios... tudo isso já pode ser feito por Inteligência Artificial, com o potencial de reformular significativamente todas as esferas da atividade humana. 
“Com o avanço das automatizações, devemos nos especializar cada vez mais em entregar coisas que importam para humanos e deixar o trabalho das máquinas para as máquinas. E se tivermos tempo, poderemos nos dedicar a construir relações mais saudáveis, cuidar melhor de si e desenvolver um mundo melhor para as futuras gerações”, disse John Maeda - VP de Design da Microsoft, durante o SXSW.
A futurista Amy Weeb, atração mais aguardada do SXSW, lançou luz para um novo modelo de gestão que surge na era da IA, que vai exigir a supervisão de equipes híbridas de humanos e máquinas e um olhar apurado das lideranças para as necessidades específicas desse novo time.
“É preciso desenvolver lideranças que combinem gestão de mudanças, empatia e tecnologia de uma maneira incrivelmente interessante”, disse Webb.
Novos cargos 
A velocidade com que a tecnologia vem avançando e disruptando todas as indústrias traz muitas incertezas para os modelos de negócio, criando uma atmosfera de insegurança nas lideranças que vão conduzir essas reestruturações.  Além disso, o potencial da IA para realizar tarefas cada vez mais sofisticadas e automatizadas levantam temores de desemprego e aumento de desigualdades.
Historicamente a evolução tecnológica criou mais empregos do que destruiu. Apesar de poder aumentar a taxa de desemprego de forma temporária, estima-se que a Inteligência Artificial substitua tarefas repetitivas, exija uma grande requalificação e ao mesmo tempo crie novos postos de trabalhos relacionados à própria tecnologia, à criatividade, ao pensamento crítico e à inovação.
3.Cargo de futurista
Um exemplo é o próprio cargo de  futurista, que deve crescer cada vez mais nas organizações, com o papel de prever tendências, estimular a inovação contínua e fornecer insights para apoiar tomadas de decisões mais precisas.
Com a capacidade de analisar grandes volumes de dados em questão de segundos, a IA fornece insights valiosos que podem contribuir para tomadas de decisões mais estratégicas em todos os níveis de uma organização
4.A era dos profissionais generalistas 
Ian Beacraft, CEO da Signal And Cipher, trouxe para o palco do SXSW o termo “generalista criativo”, que ele acredita ser a grande contribuição da IA para as carreiras no futuro, onde os profissionais vão deixar cada vez mais o lugar de especialistas para explorar novos conhecimentos.
“Crescemos em uma era que nos dizia: obtenha um diploma, torne-se muito bom em algo e então construa expertise nesse domínio. A IA nos permite extrair anos de disciplina, expertise e esforço necessários para atuar em um nível decente em centenas de diferentes habilidades”, explicou o CEO da Signal & Cipher, Ian Beacra
Segundo ele, o sucesso dessa nova era vai depender da capacidade das organizações repensarem suas estruturas e construírem ambientes onde movimentos entre diferentes departamentos e cargos seja viável e não observado com estranheza.
5.Equipes menores e altamente capacitadas
Com recursos cada vez mais avançados, as IAs podem assumir tarefas repetitivas, liberando as pessoas para se concentrarem em atividades mais estratégicas e criativas. Isso não apenas aumenta a eficiência e a produtividade, mas também melhora a satisfação no trabalho.
Um relatório divulgado pela Accenture apontou que a IA pode aumentar a produtividade em até 40%, sugerindo um futuro com empresas mais ágeis, alimentadas por equipes menores, mas altamente capacitadas. 
Qual é o papel da área de gente na era da IA?
De um sonho de entusiastas da tecnologia ao centro de uma grande revolução no mundo, a Inteligência Artificial já está causando mudanças estruturais em grandes organizações, redesenhando times, cargos e exigindo também requalificação dos colaboradores. 
Nesse cenário de grande transformação, o RH será um grande colaborador na identificação e desenvolvimento de habilidades necessárias para o futuro do trabalho, incluindo habilidades técnicas relacionadas à IA e habilidades socioemocionais que são valorizadas em um ambiente cada vez mais automatizado.
Nessa missão, também é papel do RH estruturar times e fluxos de trabalho alinhados com ferramentas de inteligência artificial, visando ampliar a produtividade e ao mesmo tempo fomentar um ambiente de trabalho que promova segurança psicológica, flexibilidade e bem-estar. 
Como grandes beneficiárias, as organizações também assumem um papel fundamental na democratização do acesso e na capacitação em IA. A educação corporativa e o futuro do trabalho estão totalmente conectados, pois é justamente a cultura de aprendizagem que prepara os colaboradores para qualquer desafio, dando o poder de desenvolverem novas habilidades e se manterem atualizados em um mundo em constante transformação.

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Como avaliar os alunos em tempos de ChatGPT

Como avaliar os alunos em tempos de ChatGPT | Inovação Educacional | Scoop.it
Estratégias de avaliação criativas podem ser empregadas, além do exame escrito tradicional: testes de competência baseados em habilidades práticas, exposições orais, debates, jogos de RPG, resolução de casos práticos em sala de aula, simulações, concursos, cartazes, feiras de estudantes, experiências colaborativas com outras instituições de ensino…
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Tecnologia e educação: como IA está mudando o aprendizado

Tecnologia e educação: como IA está mudando o aprendizado | Inovação Educacional | Scoop.it
Tecnologia transforma a educação em uma experiência mais rápida, personalizada, acessível e democrática para alunos do ensino básico.
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Texas is replacing thousands of human exam graders with AI

Texas is replacing thousands of human exam graders with AI | Inovação Educacional | Scoop.it
Don’t call the ‘automated scoring engine’ AI, though. They don’t like that
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Ganhadores do Nobel debatem financiamento da ciência

Ganhadores do Nobel debatem financiamento da ciência | Inovação Educacional | Scoop.it
O financiamento científico também foi um ponto importante na discussão. “Os jovens cientistas não conseguem viver do seu trabalho”, afirmou Calé. “Não temos recursos suficientes para entregar tudo que precisamos para o Brasil. Não temos recursos suficientes para fazermos pesquisas. Não é muito dinheiro. É pouco dinheiro para um grande país”, afirmou Packer.
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Maioria dos profissionais não se sentem maduros para usar a IA no trabalho

Maioria dos profissionais não se sentem maduros para usar a IA no trabalho | Inovação Educacional | Scoop.it
O levantamento apontou ainda que 23% das empresas não têm estratégia de gerenciamento de dados e que apenas 19% o fazem de forma integrada em toda a organização. "Esses resultados são preocupantes, pois indicam que a maioria das empresas ainda não está aproveitando todo o potencial das informações que possuem", alerta Naves.
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SP vai usar ChatGPT para produzir aulas digitais

SP vai usar ChatGPT para produzir aulas digitais | Inovação Educacional | Scoop.it

O governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) vai passar a usar o ChatGPT, ferramenta de inteligência artificial, para produzir as aulas digitais que são usadas pelos professores de todas as escolas da rede estadual paulista.
Até então, o material didático era produzido por professores curriculistas, ou seja, especialistas na elaboração desse tipo de conteúdo. Agora, esses docentes terão a função de "avaliar a aula gerada [pela inteligência artificial] e realizar os ajustes necessários para que ela se adeque aos padrões pedagógicos".
A Folha teve acesso a um documento que foi enviado aos professores com as novas orientações para a produção do material do 3º bimestre deste ano. O texto explica que a ferramenta de inteligência artificial vai gerar a "primeira versão da aula com base nos temas pré-definidos e referências concedidas pela secretaria".
Os professores depois serão responsáveis por editar o material e encaminhar para uma equipe interna da secretaria, que fará a revisão final de aspectos linguísticos e formatação.
Em nota, a Secretaria de Educação confirmou que planeja testar o uso de inteligência artificial para atualização e aprimoramento das aulas digitais do terceiro bimestre dos anos finais do ensino fundamental (do 6º ao 9º ano) e do ensino médio. Segundo a pasta, a ferramenta vai ser usada para melhorar o que foi elaborado anteriormente pelos professores.
Ainda segundo a secretaria, o ChatGPT será configurado para gerar as aulas, usando como referência o que foi produzido pela equipe nos últimos meses, além do material didático de outros autores.
A decisão de usar o Chat GPT foi do próprio secretário de Educação, o empresário Renato Feder, para agilizar a produção do material didático que é usado pelos 3,5 milhões de alunos da rede estadual paulista.
Até o segundo bimestre deste ano, os professores tinham que entregar quatro aulas por semana. Com o uso da ferramenta, eles passam a ter que entregar três aulas a cada dois dias úteis —ou seja, pelo menos seis por semana.
As aulas digitais passaram a ser produzidas e distribuídas para as escolas no ano passado. Elas são a principal aposta de Feder para melhorar os indicadores educacionais de São Paulo —a estratégia é a mesma que ele usou quando era secretário do Paraná.
O secretário defende que o material produzido sob sua orientação é mais adequado para orientar as aulas, já que prioriza os conteúdos que são cobrados em avaliações nacionais, como o Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica).
No ano passado, Feder chegou a decidiu abrir mão dos livros didáticos impressos do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). Assim, as escolas teriam à disposição apenas os slides.
Depois de uma série de críticas sobre a inviabilidade de se usar apenas o material digital e de diversos erros serem encontrados nas aulas produzidas pela secretaria, o governo Tarcísio anunciou um recuo parcial.
Ele decidiu que São Paulo voltaria a aderir ao programa nacional para continuar recebendo os livros impressos, mas manteve a produção e envio de slides para serem usados nas aulas
Especialistas e professores encontraram diversos tipos de erros no material distribuído pelo governo Tarcísio. Foram identificados erros gramaticais e conceituais, além de atividades em desacordo com o que deveria ser ensinado para cada série.
Uma das aulas, por exemplo, dizia que a Lei Áurea, de 1888, foi assinada por dom Pedro 2º e que a capital paulista possui praias.
Em nota, a Secretaria de Educação disse que o processo de fluxo editorial com o uso do ChatGPT "ainda será testado e passará por todas as etapas de validação para que seja avaliada a possível implementação."
Apesar de afirmar que o processo ainda está em teste, os professores curriculistas já receberam as orientações sobre como devem trabalhar nas próximas semanas.
Segundo a pasta, a ferramenta vai aprimorar as aulas produzidas anteriormente pelos docentes. "Com a inserção de novas propostas de atividades, exemplos de aplicação prática do conhecimento e informações adicionais que enriqueçam as explicações de conceitos-chave de cada aula."
"Na sequência, esse conteúdo será avaliado e editado por professores curriculistas em duas etapas diferentes, além de passar por revisão de direitos autorais e intervenções de design. Por fim, se essa aula estiver de acordo com os padrões pedagógicos, será disponibilizada como versão atualizada das aulas feitas em 2023", diz a nota.
Ainda de acordo com a secretaria, a equipe de produção dos materiais conta com 90 professores curriculistas.

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A IA moldará a nova era das métricas de desempenho dos funcionários

A IA moldará a nova era das métricas de desempenho dos funcionários | Inovação Educacional | Scoop.it
As futuras medidas de produtividade do desempenho dos funcionários irão além dos parâmetros atuais para incluir aspectos como qualidade, inovação, bem-estar dos funcionários e práticas éticas, enfatizando o valor global criado pelos trabalhadores e não apenas o seu resultado.
A inteligência artificial desempenhará um papel crucial no avanço e no refinamento das métricas de desempenho, oferecendo análises mais profundas para eficiência.
À medida que o acompanhamento do desempenho evolui, a transparência na utilização dos dados, o consentimento ético e a proteção da privacidade dos funcionários tornar-se-ão imperativos para manter a confiança e equilibrar os benefícios e riscos associados à IA no local de trabalho.
As avaliações de desempenho anuais tradicionais provavelmente serão muito diferentes no próximo ano. As futuras medidas da produtividade do trabalho humano prometem ir além do rudimentar, à medida que o cenário de trabalho continua a ser moldado pela IA.

Novas métricas que quantificam produtividade, eficiência, qualidade e inovação estão no horizonte, à medida que a grande maioria dos empregadores percebe a importância de evoluir: 74% dos entrevistados na pesquisa Global Human Capital Trends 2024 da Deloitte disseram que é muito ou extremamente importante procurar formas melhoradas de medir o desempenho dos trabalhadores e o seu valor (além da produtividade tradicional).

“Apenas 17% dos entrevistados afirmaram que a sua organização é muito ou extremamente eficaz na avaliação do valor criado por trabalhadores individuais na sua organização, para além do acompanhamento de atividades ou resultados”, de acordo com a Deloitte . 


Como será medida a produtividade do trabalho humano em 2024 e além? 
Para a produtividade, em 2024, podemos antecipar uma utilização mais generalizada de ferramentas sofisticadas de controlo do tempo auxiliadas pela inteligência artificial – que poderiam diferenciar entre tipos de tarefas e categorizar automaticamente as atividades para fornecer informações sobre quanto tempo os funcionários gastam em diferentes tipos de trabalho. Isso incluiria trabalho ativo, reuniões e pausas, oferecendo uma imagem de produtividade com mais nuances do que o simples volume de produção.

“Com as novas tecnologias digitais a proporcionar acesso a mais dados sobre trabalho e força de trabalho do que nunca, pode parecer que a mudança para um novo sistema de medição seria fácil de fazer”, segundo a Deloitte . 

Por exemplo, as métricas de eficiência incluem a relação entre resultados e insumos, fornecendo uma avaliação da eficácia com que os recursos (incluindo tempo, dinheiro e materiais) estão sendo usados. A IA poderia melhorar essas métricas otimizando fluxos de trabalho e sugerindo melhorias com base em padrões identificados nos dados.

A qualidade do trabalho costuma ser mais difícil de medir, mas geralmente gira em torno de taxas de erro, satisfação do cliente e avaliações por pares. Os avanços no processamento de linguagem natural e na análise de sentimentos poderiam ajudar a quantificar essas métricas subjetivas, analisando o feedback do cliente ou as comunicações da equipe sobre o trabalho realizado.

As métricas de inovação centram-se na geração de novas ideias, patentes registadas ou novas soluções para problemas – que são mais difíceis de quantificar, mas são importantes para as organizações que impulsionam o crescimento e a adaptação. A IA pode ajudar acompanhando os cronogramas e resultados dos projetos para identificar quais equipes ou indivíduos estão consistentemente envolvidos em projetos inovadores bem-sucedidos.

No futuro, poderemos também assistir a uma evolução em direção a métricas que enfatizem o bem-estar e o envolvimento dos colaboradores, considerando a ligação entre estes aspetos e a produtividade geral. Estes poderiam incluir estatísticas sobre o moral, taxas de esgotamento e utilização de recursos de saúde mental.

Além das medidas diretas de produção de trabalho, o desenvolvimento de competências e a aprendizagem podem ser uma métrica focal a ser observada pelas empresas. Uma organização em 2024 e posteriormente pode querer acompanhar a taxa a que os colaboradores adquirem novas competências, especialmente porque a aprendizagem ao longo da vida se torna essencial para se manter relevante num mercado de trabalho em rápida mudança.

A IA também pode começar a contribuir para métricas de desempenho ético , monitorizando e garantindo a conformidade com práticas de trabalho justas, diversidade e políticas de inclusão. 

O mais difícil de medir, pelo menos inicialmente, pode ser encontrar formas de medir a proficiência com ferramentas de IA. Os saltos na eficiência serão possibilitados pela IA, portanto, monitorar o conhecimento e as habilidades de um funcionário com ferramentas relevantes se tornará vital. À medida que a utilização da IA ​​no local de trabalho continua a crescer, os empregadores quererão medir a taxa e o sucesso dos programas de melhoria de competências. 

Os trabalhadores precisam estar cientes de quais métricas estão sendo medidas
Os líderes devem construir confiança comunicando de forma transparente os objetivos da recolha de dados, especialmente o rastreio da localização no trabalho por razões de segurança, e permitir que os trabalhadores aceitem. Apesar do alinhamento na utilização de dados da força de trabalho, as considerações éticas exigem transparência, consentimento e partilha de benefícios criteriosos, que são cruciais para perceber o valor de tais dados.

Também é importante que os líderes do local de trabalho compreendam que os dados agregados e anonimizados protegem a privacidade dos trabalhadores. O uso eficaz da IA ​​pode impulsionar o desempenho humano, mas o uso indevido pode prejudicar a reputação e os resultados, por isso as organizações devem empregar uma estrutura ética para equilibrar os riscos e benefícios da IA.

As futuras métricas de desempenho para a produção de trabalho humano serão provavelmente multifacetadas, abrangendo não apenas a produtividade e a eficiência, mas também a qualidade e a inovação do trabalho, o bem-estar dos trabalhadores e a adesão a padrões éticos, com a IA a apoiar cada vez mais a avaliação e estratégias de melhoria dessas métricas.
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Mulheres estudam mais tempo, mas não chegam a 40% de cargos de liderança

Mulheres estudam mais tempo, mas não chegam a 40% de cargos de liderança | Inovação Educacional | Scoop.it
Mulheres ocupam hoje 39,1% dos cargos de liderança no país, segundo levantamento da CNI (Confederação Nacional da Indústria) feito com dados de 2023. Isso representa um aumento de menos de quatro pontos percentuais em relação a 2013, quando ocupavam 35,7% das posições de liderança. Os levantamentos foram feitos pelo Observatório Nacional da Indústria, com base em microdados da PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). São considerados cargos de liderança quem exerce funções como diretores, dirigentes, gerentes ou supervisores.
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CIEBCast | Ep #2: Experiência do usuário na educação, apoiando o professor e reduzindo desigualdades

O segundo episódio do CIEBCast faz uma reflexão sobre como a experiência do usuário pode apoiar o professor e reduzir as desigualdades na educação.
O novo Diário Escolar Digital, o DED+, é uma experiência da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) que auxilia no registro e acompanhamento da frequência e do desempenho dos estudantes da rede pública do estado. A ferramenta é resultado da escuta e participação de professores, diretores e especialistas que compõem a rede estadual de ensino.
A diretora-executiva do CIEB, Julia Sant'Anna, conversou com Telma Martins, professora de Arte da Escola Estadual Caetano Azeredo, Magno Peluso Torquette, assessor-chefe de inovação da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais, e Matheus Silvino, product manager da Prodemge, que compartilharam os passos desse processo de revisão feito com a participação de muitos.

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O exílio da infância

O exílio da infância | Inovação Educacional | Scoop.it

Os nascidos entre 1995 e 2010 sofreram uma reprogramação cerebral inédita na história, com consequências nefastas para sua saúde. Por Daniel Becker, 14/04/2024 
Ninguém hoje duvida que cigarro faz mal. Mas foram décadas até a ciência vencer o negacionismo propagado pela indústria, e até governos desenvolverem políticas de combate ao tabagismo. Muitas vidas foram perdidas nesse ínterim
A ciência atualmente trava uma batalha contra o negacionismo e a inação na questão climática. Para evitarmos catástrofes e reduzir o risco da extinção humana, precisamos criar um consenso que nos habilite a mudar de rumo.
Há uma terceira questão que precisa de nossa atenção coletiva: os danos causados pelo excesso de telas a crianças e adolescentes — e a necessidade de retomarmos uma infância rica em experiências no mundo real.
Me parece que um consenso começa a surgir em torno desse tema. Pais, mães, educadores e até mesmo nossos jovens estão reconhecendo a importância desse movimento.
Jonathan Haidt, psicólogo social americano que leciona na New York University, há tempos escreve sobre o tema, equilibrando paixão com evidências científicas. Tenho uma forte afinidade com seus pontos de vista e propostas de soluções, as mesmas que venho procurando divulgar há tempos.
Num livro publicado esse ano, Haidt mostra que a geração Z, os nascidos entre 1995 e 2010, sofreram uma reprogramação cerebral inédita na história humana, com consequências nefastas para sua saúde.
Eles foram abalroados pelos celulares em plena puberdade, um período decisivo no amadurecimento cerebral. Nessa fase há uma grande mudança no córtex pré-frontal, responsável pelas funções executivas, como tomada de decisão, foco, controle de impulsos, julgamento e resolução de problemas. Surgem novos neurônios, 40% das sinapses são eliminadas, e muitas outras são criadas. Capacidades fundamentais para a vida adulta se desenvolvem e hábitos e vícios formados nessa época tendem a se tornar mais arraigados.
Desde os primórdios da humanidade até em torno de 2010, as crianças entravam na puberdade se relacionando com o mundo real, com seu corpo, com seus amigos e família. Nessa época, a velocidade da internet aumenta, surge a App Store e a câmera frontal, o Facebook cria o botão de like e os comentários (e com isso o algoritmo e seus direcionamentos), aparece o Instagram. Começa então uma maciça migração dos adolescentes para o mundo virtual. Dez anos depois, estão online quase o tempo todo.
Costumo dizer que essa mudança histórica cria um múltiplo exílio para a infância: de seu corpo, que perde o movimento; do seu território essencial, o ar livre e a natureza; da sua capacidade de atenção, raciocínio e criatividade; do sono, essencial para a vida; do brincar e da socialização, cruciais para o desenvolvimento humano. Em vez de passar o dia conhecendo e pensando o mundo, realizando tarefas, lendo, se movimentando, em contato com natureza e cultura, interagindo e brincando com seus pares, e assim aprendendo a se comunicar, discutir, se conhecer, brigar e se reconciliar, suportar frustrações, gastam seu tempo postando fotos, assistindo vídeos curtos e hiperestimulantes, fragmentando sua atenção, sendo interrompidos por notificações, esperando comentários, se comparando com imagens irreais de outros, desprovidos de experiências naturais e sociais.
Os resultados são desastrosos: a partir de 2012, as notas do PISA global, que subiram por décadas consecutivas, iniciam uma queda abrupta. No mesmo período, as curvas de automutilação, ansiedade, depressão e suicídio em crianças e adolescentes começam uma ascensão violenta. A autolesão nos EUA aumenta cinco vezes em dez anos, a ansiedade e depressão quase triplicam. É espantoso e assustador.
Essa é uma sinalização de que precisamos prestar muita atenção ao problema e iniciar uma mudança de rumo coletiva com a mais absoluta urgência. Creio que a maioria de nós está preocupada: é hora de agir. É o que discutirei na coluna do próximo domingo.

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IA generativa | Dicionário

IA generativa | Dicionário | Inovação Educacional | Scoop.it
A Techopedia oferece um dicionário abrangente de termos relacionados com a Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC).
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Educação Além dos Bits e Prompts | entrevista

Educação Além dos Bits e Prompts | entrevista | Inovação Educacional | Scoop.it
Discussão sobre a evolução do ensino num cenário cada vez mais permeado pela Inteligência Artificial. O Prof. Luciano Sathler partilha a sua visão sobre a importância dos professores humanizarem o processo educativo, mesmo frente ao avanço das tecnologias generativas.
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Por que falhas no ensino de ciências exatas podem levar a um apagão de profissionais?

Por que falhas no ensino de ciências exatas podem levar a um apagão de profissionais? | Inovação Educacional | Scoop.it
Vodcast discute as consequências de não investir em ensino básico de qualidade e não apostar em movimentos que já dão certo fora do Brasil
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Parceria entre MDS e ABMES abre portas para jovens empreenderem

Parceria entre MDS e ABMES abre portas para jovens empreenderem | Inovação Educacional | Scoop.it

Os jovens inscritos no CadÚnico vão ter a chance de aprimorar suas habilidades a partir de cursos de empreendedorismo do MDS (Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome) e a ABMES (Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior).
As entidades se reuniram na terça-feira (09) e criaram uma iniciativa que vai oferecer cursos e preparações especiais para os jovens aprenderem a criar e manter seu próprio negócio.
Confira a seguir como essa iniciativa vai ajudar a inserir os jovens no mercado de trabalho e o impacto que o curso de empreendedorismo da MDS e ABMES pode gerar.

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Tecnologia e educação: como IA está mudando o aprendizado

Tecnologia e educação: como IA está mudando o aprendizado | Inovação Educacional | Scoop.it
Tecnologia transforma a educação em uma experiência mais rápida, personalizada, acessível e democrática para alunos do ensino básico.
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Skill-building to support industry transformation for AI

AI is changing how we work and what skills workers need to thrive in a world of intelligent machines and cognitive computing.
Only a sliver of education initiatives are devoted to AI and these are not yet integrated into most education systems.
Collaborative initiatives between education and industry can accelerate the transition to a greener, more efficient and inclusive world where jobs and skills development pathways are readily available.
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Inteligência artificial vai elaborar aulas em SP

O governo de São Paulo planeja implementar um projeto-piloto para incluir inteligência artificial (IA) na elaboração das aulas dos alunos das escolas estaduais.
Segundo a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP), a ideia é aprimorar o conteúdo e incluir a IA em etapas dos processos de atualização do ensino de estudantes do terceiro bimestre dos anos finais do ensino fundamental e médio.
“Esse processo de fluxo editorial ainda será testado e passará por todas as etapas de validação para ser avaliada a possível implementação”, revela em nota.
Segundo a Seduc, as aulas que já foram produzidas por um professor curriculista - especialista na elaboração de currículos de ensino - e já estão em uso na rede serão aprimoradas pela IA com a inserção de novas propostas de atividades. Atualmente, são 90 professores curriculistas no Estado.
Conforme a pasta, o conteúdo será avaliado e editado pelos curriculistas em duas etapas diferentes e deve passar por revisão de direitos autorais e intervenções de design. Segundo a secretaria, se a aula estiver adequada com os padrões pedagógicos, será disponibilizada uma versão atualizada das aulas feitas em 2023.
Sem se identificar, professores da rede estadual disseram que as reuniões realizadas para alinhamento pedagógico não dão margem à discussão e se limitam a informar sobre as mudanças.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou em um evento nesta quarta-feira, 17, que a ferramenta será usada como uma facilitadora.
O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) deve discutir uma campanha contra o uso da IA e a valorização do professor.

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Por que de perto ninguém é normal, segundo um antropólogo de Harvard

Por que de perto ninguém é normal, segundo um antropólogo de Harvard | Inovação Educacional | Scoop.it

Segundo Grinker, as palavras “normal” e “anormal” só se tornaram categorias do comportamento humano em meados do século XIX, na área estatística. Com o tempo, diz o antropólogo, o uso dessas palavras no contexto dos transtornos mentais passou a definir “quem aceitamos em nosso grupo social e quem rejeitamos”. Dessa forma, a história da doença mental anda de mãos dadas com o estigma que ela provoca. “O estigma não vem da nossa biologia; vem de nossa cultura”, diz Grinker.
Por causa do estigma que cerca os transtornos psiquiátricos, 60% dos americanos que passam por sofrimentos desse tipo não buscam auxílio profissional, seja por relutância, seja por falta de acesso. No total, 20% de toda a população adulta americana se enquadra nos critérios de transtorno mental. Estão aí incluídos males potencialmente fatais, como a anorexia nervosa, que causa morte em 10% dos casos, e ocorrências graves de depressão que podem levar ao suicídio, a terceira causa de mortes entre os adolescentes nos EUA.
“As doenças físicas e outros aspectos corporais que põem em risco a saúde tendem a ser menos estigmatizados socialmente se estiverem além do controle da pessoa e se têm, ao menos parcialmente, causas conhecidas”, diz Grinker. “De maneira oposta, muitas pessoas, incluindo médicos, veem as doenças mentais como sinais de fraqueza ou resultado de uma herança genética degenerada.”
O estigma, de qualquer forma, varia conforme o tempo e o lugar. Entre os jun/oasi, povo de aldeias do deserto de Kalhari, na Namíbia, os casos de esquizofrenia são atribuídos a espíritos conjurados por pessoas mal-intencionadas e os esquizofrênicos são apenas considerados atípicos ou, no linguajar local, “esquisitos”, e convivem normalmente com a comunidade.
Também nessa região existe um menino autista que não consegue falar, mas é ótimo pastor de cabras, sabendo sempre quantas elas são e onde estão, outro modo de se integrar ao grupo. “Em regiões da Índia, os esquizofrênicos são tradicionalmente tratados em casa, com um suporte extensivo”, diz Grinker. “Enquanto isso, nos EUA, especialmente em cidades grandes, os esquizofrênicos costumam ser isolados de suas famílias e muitas vezes são levados à miséria e a morar na rua.”
Historicamente os conceitos de loucura também mudam acentuadamente. Segundo Grinker, do século XIV a meados do XIX a literatura sobre os “loucos” os associava ao “divino” e aceitava que fossem venerados, contanto que não fizessem mal. O antropólogo recorre ao filósofo Michel Foucault em sua “História da loucura” para lembrar que a prática de confinamento com o objetivo de isolar pessoas classificadas como ociosas e mendicantes, que eram tidas como fontes de desordem social, começou em meados do século XVII, mas a tipificação da loucura foi muito posterior.
“Na Europa, onde a psiquiatria nasceu como um ramo da medicina, as doenças mentais não foram uma categoria distinta de outros tipos de doenças ou comportamentos problemáticos até a virada do século XIX”, diz Grinker. “E as prisões só haviam se popularizado quando os reformadores decidiram separar os doentes mentais dos criminosos no final do século XVIII.”
O autor divide o livro em três padrões históricos que influem no estigma que acompanha há séculos a doença mental: o capitalismo, as guerras e a medicalização. Quanto ao capitalismo, “o estigma não deriva da ignorância, mas antes da concepção do transtorno mental como marca do ocioso, de uma personalidade incapaz de realizar o ideal: produzir para si e para a economia”. Não por acaso, o advento do capitalismo coincide com a criação obrigatória de asilos na Inglaterra, por exemplo.

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Localiza&Co e AWS abrem 700 vagas para curso gratuito em nuvem e IA generativa | Empregos & Oportunidades

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SP deve lançar leilão para privatizar gestão de escolas em novembro

SP deve lançar leilão para privatizar gestão de escolas em novembro | Inovação Educacional | Scoop.it
O objetivo é "liberar a direção da escola de tarefas burocráticas, permitindo maior dedicação às questões pedagógicas", diz a secretaria da Educação. A parte pedagógica, como a definição do material didático e o planejamento escolar, continuará sob responsabilidade da pasta.

A privatização das escolas faz parte de um pacote de desestatização no qual o governador aposta para esse ano. Em 2023, Tarcísio conseguiu aprovar a privatização da Sabesp.

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Segundo o governo, o projeto das escolas prevê R$ 1,6 bilhão de investimento e concessão de 25 anos. "Metade das unidades serão construídas até o segundo ano e as demais, até o terceiro ano de contrato", afirma a secretaria.

Em novembro, o estado abriu uma consulta pública sobre o tema. O projeto é feito com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e prevê a construção de escolas em 29 municípios paulistas.

O governo Tarcísio prevê a abertura de mais de 35 mil matrículas para alunos dos ensinos fundamental e médio. Inicialmente, a proposta do então governador João Doria (hoje sem partido) era passar para iniciativa privada a gestão de 60 escolas estaduais.

A PPP [Parceria Público-Privada] envolverá a construção, gestão e operação das unidades, além de serviços não pedagógicos, como limpeza, manutenção, gestão de infraestrutura e segurança.
Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

Escolas do Paraná
Em 2022, o Paraná lançou um programa que prevê a entrega da administração de escolas à iniciativa privada. A proposta foi feita quando Renato Feder, atual secretário da Educação paulista, chefiava a pasta no estado.

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A ideia era que a iniciativa privada assumisse 27 escolas, inicialmente. No momento, duas unidades são geridas por empresas do setor privado no modelo piloto do programa. Elas foram escolhidas com base nos critérios da nota do Saeb (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica), frequência e indicadores socioeconômicos.

A proposta tem tópicos parecidos com a que o governo paulista quer adotar. As empresas no Paraná são responsáveis pelos processos das áreas administrativa, financeira e estrutural das escolas. Entre as ações, está o fornecimento de merenda, uniforme e limpeza.

O objetivo do projeto é garantir a prestação de serviços públicos educacionais com mais eficiência e eficácia por meio dessa parceria. Dessa forma, os diretores das instituições podem se concentrar mais na área da educação, enquanto a área de gerenciamento fica sob a responsabilidade das empresas parceiras. A empresa parceira também deve se comprometer com a melhoria da infraestrutura e, consequentemente, do ensino.
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Many of us dread having to convey our ideas to others, often feeling ill-equipped, anxious, and awkward. Experts help by focusing on planned communication experiences; yet, most of our professional and personal communication occurs in spontaneous situations that leave us flustered and stumbling for words. Together, we’ll explore science-based strategies for managing anxiety, responding to the mood of the room, and making content concise, relevant, compelling, and memorable. By the end of this class, you’ll know how to navigate the situation like a pro and bring out your very best.
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